sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

k2o3 - já não me interessa

vidinha

Existem dias (não hoje!) em que acordo com vontade de...
  • Um empregozinho normal: das 9 às 6 com uma hora para almoço. Saio e não penso mais nisso.
  • Uma conversazinha banal: no café e sobre futebol com os amigos e uma cervejola.
  • Uma esposazinha igual: em casa a fazer a comida e sempre pronta a agradar-me.
  • Dois filhozinhos comuns: na escola ninguém os atura, em casa a playstation salva a situação.
  • Um pensamentozinho estereotipado: "que dia cansativo. vamos ver TV".
  • Umas feriazinhas frequentes: a ver o mar enrolar na areia durante todo o Agosto.
Mas, vidinha esta que não és a minha, mantém-te longe! Serei bem mais, se não para os demais, para mim, o eu+.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

in knowledge we trust

"The possession of knowledge does not kill the sense of wonder and mystery."
Anais Nin

sábado, 21 de fevereiro de 2009

hoje mora cá uma reminiscência

Caçava por entre as ramagens rasteiras. Procurava a presa que satisfizesse a fome dos meus. O conceito era simples: descobrir, a ontar, atirar. Se a lança se pe dia no caminh  e o animal fugia ileso não me pesaria mais o sono por isso. Procuraria outro! No grupo de caçadores não havia líder. Mais tarde viriam a comparar o nosso comportamento ao de um bando de aves, que não tendo um pássaro-rei rodopia em a robacias síncronas por esse azul p ro.
E quando a noite chegava acendiam-se as fogueiras (nossas únicas candeias) e em jeito de carinho passavam-se de pais pa a filhos piolhos e mitos. A jovem da aldeia a quem prometi meu s ngue para sua linhagem espera, se ena, que a aspereza de meus corpo e alma encontrem o que de mais delicado ela tem. Quando chego não encon ro o olhar submisso que me tornaria pr scindível. Encontro-lhe no negro da íris um desafio, como uma montanha que p de sempre que lhe cheguemos ao cume mas se mostra assaz per gosa. Mas quando o silêncio caía e ju tos fechávamos os olhos, de mãos d das, num ronronar le to el giava-me as caçadas e sussurava "dorme em paz leão porque essa savana é che a de iguarias e nada terás de temer do dia depois de hoje" desde que a lança se man enha afiada e conhec dora do caminho.

Corriam assim os dias felizes da minha vida quando um pequeno bastardo da aldeia reclamou para si a resposta para a sua dúvida: porque se ergue todos os dias o astro-rei? Desdenhoso das tradições não se contentou com a confiança eterna que a nossa aldeia depositava no Sol. Sempre se havia apagado, mas todas as vezes voltara. E isso era suficiente. Mas não para o menino de coração pequeno. E depois dessa, vieram todas as outras dúvidas físicas e existenciais que conheço hoje e me atormentam à noite, quando me deito, sozinho, sem alento para subir a cumes e por isso ser vivente desta solidão.

simple plan - perfect

Hey dad look at me
Think back and talk to me
Did I grow up according to plan?
And do you think I'm wasting my time doing things I wanna do?
But it hurts when you disapprove all along
And now I try hard to make it
I just want to make you proud
I'm never gonna be good enough for you
I can't pretend that
I'm alright
And you can't change me
'Cuz we lost it all 
Nothing lasts forever
I'm sorry 
I can't be perfect
Now it's just too late and 
We can't go back
I'm sorry 
I can't be perfect

I try not to think

Did you know you used to be my hero?
All the days you spent with me
Now seem so far away
And it feels like
you don't care anymore
And now I try hard to make it 
I just want to make you proud 
I'm never gonna be good enough for you
I can't stand another fight
And nothing's alright
'Cuz we lost it all 
Nothing lasts forever
I'm sorry 
I can't be perfect
Now it's just too late and 
We can't go back
I'm sorry 
I can't be perfect
Nothing's gonna change the things that you said
Nothing's gonna
make this right again
Please don't turn your back
I can't believe it's hard
Just to talk to you
But you don't understand
'Cuz we lost it all 
Nothing lasts forever
I'm sorry 
I can't be perfect
Now it's just too late and 
We can't go back
I'm sorry 
I can't be perfect
'Cuz we lost it all 
Nothing lasts forever
I'm sorry 
I can't be perfect
Now it's just too late and 
We can't go back
I'm sorry 
I can't be perfect

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

grunhês

Eram dois. O primeiro foi tirado do cubículo e à força de dez homens colocado em cima do estrado. Amarrado por cordas e mal podendo respirar sentiu que o que quer que se fosse passar ali, depois disso, a sua vida jamais seria o que era e haveria de ser diferente. Uma pontada na garganta fê-lo gemer. O frio da lâmina e o quente do seu sangue criaram uma mistela morna, como que um derramamento de alma. Sufocou o grito seguinte, não o fossem tomar por cobarde. Mas o fio cortante continuou o seu caminho numa jornada que, lhe pareceu, durou anos. As pessoas em seu redor não se limitaram a tirar-lhe a vida. Exigiram-lhe que sangrasse toda a sua força em gritos lancinantes e riram-se por ter defecado de dor.

O outro, até agora não mencionado, estava congelado dentro das suas quatro paredes. Qual a fonte de todo aquele lamento intempestivo? Deu com a testa na porta. Deu com as pernas. Tentou a moda do cavalo. Mas nada, aquela porta comportava-se como se lhe tivessem dado a profissão de pedra tumular. Os gritos tornavam-se mais ténues a cada avanço. Finalmente, nada mais se ouviu. E agora ele voltará, suspirou aliviado. Esperou, desesperou... Inútil. Jamais regressaria aquele a quem calou as palavras de ontem por não querer ouvir mais mentiras. Para todo o sempre e um dia ficaria com a imensa necessidade de exprimir os sentimentos que guardara para si na noite anterior. Porque eram para ele. E talvez lhe fossem tão úteis como um farnel para a viagem. 
Mas porque foi ele chorar para os campos e a que conclusão chegou para não mais ter voltado? A culpa é minha, a culpa é dele, da circunstância que nos rodeia que não nos foi favorável e violentou-nos como os ventos do Norte?

Já o primeiro, a esta hora rodeado de quarenta virgens, engolia borboletas para que lhe fizessem prurido no estômago. Infligia-se a si próprio uma mágoa colossal por ter partido sem avisar, mesmo sabendo que não houve oportunidade. Porque não tivera ontem a força que lhe sobeja hoje para acarinhar todos os lamentos do outro? Porque se rendera ao cansaço e deixara cair no campo de batalha o estandarte que, de há muito, era orgulhoso e guloso portador?

Em uníssono mas sem saberem que o faziam grunhiram: o que calar hoje, calarei para sempre! Não mais será o dia e o que quereria exprimir será corrompido pelo tempo, pelas gentes, e pelas paisagens. E se hoje calo o que teria para te dizer é porque hoje não estás no teu lugar. Não porque não tenha nada para te dizer.

O que me quebra a cabeça é que não sei qual dos porcos sou: se o que foi, se o que ficou.

Mas que tal dúvida não me fique. Já se ouvem as botas bater o chão em ritual, as varas estão no ar e os nós apertam-se. É a vez de o outro, o que ficou, espernear-se e quem sabe, percorrendo a escada que sobe ou a que desce conhecer o verde dos longos trilhos do paraíso (cuja entrada, um dia a descrevemos, era uma praia deserta com uma torre de vigia em madeira encimada pelo sol de inverno, aquele que nos tira da depressão) ou o quente e cinza do ardido.

Hoje exceder-me-ei nos vícios. Farei por merecer os fardos que transporto. Quando a luz do novo dia chegar tudo se manterá como num pesadelo que não passa ao acordar. Mas que interessa tudo isto se feridas não se curam sem ardor?

Se imaginar as entranhas do meu cérebro como uma casa, sou capaz de o descrever melhor. A sala de estar poeirenta e sem vida. A casa de banho com a sanita entupida. O quarto com o meu corpo pesado. E o sotão, para onde atiro tudo sem me atrever a lá entrar. Quando a estreita entrada se enche com uma vara empurro o que está lá dentro. Tudo bem amassado. Sem ordem alfabética ou ordinal, uma torre do tombo depois do tombo e não antes, quando ainda era um arquivo nacional.

Mas sei que falo grunhês e o que para mim é um triatlo pelo meu pensamento, aos de fora será um belo conto, parábola talvez. Sua moral a ninguém arde e rapidamente se esquece. Porque textos, qualquer Pessoa os faz (nem que para isso fume o seu baseado).

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

ignorância é força

(uma vez começado é feio parar sem atingir o clímax, literário)

"Guerra é paz
Liberdade é escravidão
Ignorância é força"

George Orwell

E quem sonha são os tolos que acreditam ser possível da terra fazer ouro. Filhos de mentes desafogadas de questões fundamentais essas lebras fugazes não se prestam ao seu criador e em menos de nada ganham vida própria. Damos-lhe a liberdade e em troca somos por eles acorrentados. Não os ignoramos e saímos para a cova depois de enfrentar esta paz bélica.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

guns n' roses - sweet child o'mine

She's got a smile that it seems to me
Reminds me of childhood memories 
Where everything 
Was as fresh as the bright blue sky 
Now and then when I see her face 
She takes me away to that special place
And if I'd stare too long 
I'd probably break down and cry 
Sweet child o' mine 
Sweet love of mine 
She's got eyes of the bluest skies 
As if they thought of rain 
I hate to look into those eyes 
And see an ounce of pain 
Her hair reminds me of a warm safe place 
Where as a child I'd hide 
And pray for the thunder 
And the rain 
To quietly pass me by
Sweet child o' mine 
Sweet love of mine 
Where do we go 
Where do we go now 
Where do we go 
Sweet child o' mine

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

proud

- Relax man. You don't have nothing to kill or die for!
- You know, that's exactly my problem.
- Of course I know. That's mine too!!

Still searching for something to be proud of.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

ad perpetuam memoriam

Não guardo Rancor. Antipatia. Ciúme. Ou qualquer outro sentimento soletrável pelo abecedário do mal. Apenas quero a paz em mim para que meu peito em chamas tenha como rescaldo a solidão que me mostrará o recto caminho do bem. Resignarei a títulos e revogarei cláusulas. Subirei ao pico mais alto para sentir o frio da ausência de sentimentos. Aí será obrigatório o amor por mim próprio, para que me agarre à vida e não me lance do abismo na esperança fatalista (logo desde o primeiro momento) de vir a ganhar asas de águia real.

Será Baltazar, o mesmo que em tempos serviu o fiel Romeu, quem irá lá ter com as novas de que um estranho ser molha seu leito de cristais sódicos, todas as noites. E de dia, noite cria em seu recanto para que o Sol não se atreva a desviá-lo da sua tristeza. Nem à alameda dos sickamours empresta já seus passos tentando, em grande ou pequeno pranto, reviver memórias que um dia foram sonhos de um futuro que haveria de ser diferente.

Mas mãe Terra nos acudirá. Ternos amantes, pensais que não fui já espectadora de tantos dramas passionais como este? Pensáveis ser diferentes (como todos). Pensáveis estar mais lá em cima (como todos). Sonháveis um futuro sem igual em que vossa história largos anos após a vossa morte fosse ainda digna de lágrimas teatrais (como todos).

Meu sofrimento (se o é realmente) encontra o seu reflexo em cada ser desta humanidade igual a si própria. O único senão é que este dói cá dentro sem passar por labirintos neuróticos que o suavizem.

Agora, como antes e sempre, ad perpetuam memoriam.

rolling stones - angie

Angie, angie, when will those clouds all disappear? 
Angie, angie, where will it lead us from here? 
With no loving in our souls and no money in our coats
You cant say were satisfied
But angie, angie, you cant say we never tried
Angie, youre beautiful, but aint it time we said good-bye? 
Angie, I still love you, remember all those nights we cried? 
All the dreams we held so close seemed to all go up in smoke
Let me whisper in your ear:
Angie, angie, where will it lead us from here? 
Oh, angie, dont you weep, all your kisses still taste sweet
I hate that sadness in your eyes
But angie, angie, aint it time we said good-bye? 
With no loving in our souls and no money in our coats
You cant say were satisfied
But angie, I still love you, baby
Evrywhere I look I see your eyes
There aint a woman that comes close to you
Come on baby, dry your eyes
But angie, angie, aint it good to be alive? 
Angie, angie, they cant say we never tried


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

john lennon - imagine

arquivaDor

Se tudo se resumisse a usar o furaDor, abrir cuidadosamente o arquivaDor e colocar lá dentro as páginas sangrentas da nossa existência certamente se pouparia uma quantidade incalculável de sal e a necessidade de com o agrafaDor coser as peças de um cristal partido. Cristal não pela sua beleza como facilmente se imagina, mas pela sua tão amarga fragilidade (ups, não é o cristal o padrão científico de dureza e por isso uma analogia mal empregue?). 
É que se as entranhas não se revolvessem e as sinapses não nos levassem por contos de príncipes e princesas de que nem os trovadores nos seus melhores credos se lembrariam... bem... a vida seria uma rosa sem espinhos.
E de que viveríamos nós sem esta morte lenta que nos faz ver a vida correr inutilmente sem que isso nos preocupe minimamente?
Deixa andar, jerbásio, que se o curaDor for decente em menos de uma semana te veremos saltitão e sorridente, qual Dom Juan, procurando outra razão, para, em menos de uma penada, voltar aos prantos que afinal são o pão nosso de cada dia (e assim nos dai hoje, amanhã e depois!).

sud-expresso

Dia 1. 18:30. A bordo. O dia tinha começado com um sonho (embora ele já viesse sendo encubado e tornado necessário há umas semanas. E que semanas, as mais terríveis de que tenho notícia por sinal). Tecnicamente não fugi. Saí pela porta da frente com a cabeça levantada (não pela janela com o rabinho entre as pernas). O que foi preciso? Não pensar muito no que poderia correr mal. O que penso dos que ficaram? Bem, porque não me ligam eles? Sim, não lhes deixei solução (sim, fazia parte do plano). Onde encontrei o desfarce para todo este teatro e quem me deu este papel? Suponho que a necessidade aguça o engenho, ou algo do género.

"Atenção senhores passageiros vai dar entrada na linha 1 Norte o comboio sud-expresso com destino a Hendaye e ligação a Paris." Esta é a lenda de como facilmente me apaixonei por uma cabine quente de um comboio internacional num dia nada brilhante e com as roupas coladas ao corpo de suor e de chuva. Não se trata de um qualquer urbano com cheiro a quotidiano. É sim, literalmente, um modo de vida.

O mais intenso de tudo isto é a óbvia constatação de quão largo é o espectro de vontades humanas. Vejamos. A rapariga de Madrid (mas que já viveu em tantos outros sítios que não tenho a certeza que ainda saiba onde é o seu lugar) que faz o seu doutoramento em Coimbra sobre um qualquer tema relacionado com África estranha as expressões "praí" e "oh pá" com tanta usança no nosso Portugal e fica indignada por tudo ser simplesmente fixe e que nada mereça por parte do lusitano coisas mais requintadas como bonito, maravilhoso,... O brasileiro, que não se cansa de dizer que são os playboys que mantêm o negócio de coca nas favelas, sonha em voltar ao seu bem amado sertão salino para curtir as poupanças de uma vida enquanto se delicia com sexo a tempo inteiro e faz questão de assinalar "não fumo, não bebo e não uso drogas". O desgraçado de Paços de Ferreira trabalha em França e pouco ou nada tem para dar a esta prosa. O tipo de Boston (Charlie, acho) já fez os EUA from coast to coast driving on his own e agora ensina (ou tenta, não estou certo de que seja possível!) inglês a crianças da capital espanhola e termina dizendo "unless i find a pretty spanish woman i can't live without i'll go back to my country". O belga está de passagem e segue para Portugal estando eu certo que o assustei quando tomando-o por castelhano lhe falei o meu bom português! Esta é a diversidade do mundo, e, ipsis verbis, a única das suas qualidades que até ao dia de hoje apreciei.

Em Vilar Formoso ainda se trocam locomotivas (fez-me lembrar uma estação de posta vinda do tempo dos meus antepassados). Mas finalmente, sou lá, na terra perdida. Solto na noite e com o mapa do tesouro na mão lanço-me na procura da estalagem onde finos lençois me esperavam. Tudo correu bem.

Dia 2. Salamanca. Minha pobre alma surge inundada, e por pouco minhas lágrimas não fizeram o Tormes corar de vergonha, por um questão trivial. Encontrarei, quando voltar, a fechadura da porta mudada, ou a estação da minha terra eclipsada ou, resumidamente, o meu antigo mundo esfumado? Que importa isso?

Nada mais exótico do que ouvir falar a língua de Shakespeare em terras de Cervantes (ainda que a despedida de duas conhecidas se faça com o sempre sensual "hasta luego"). Mas, fora divagações vos digo, esta princesa só dorme entre a primeira e a quinta hora da tarde. Tudo fervilha freneticamente numa cidade em que a universidade, a cultura, o património e as gentes parecem andar de mãos dadas e falar todas ao mesmo tempo (cada uma mais alto que a outra, para que se faça ouvir!).

Dia 3. Plaza Mayor. Olho à volta. Os sinos tocam uma qualquer hora fazendo uma banda sonora terrivelmente comovente e que me faz encher o peito de orgulho. Que me faz respirar fundo e olhar o céu sem temer. Conselho incipiente: viajar não é correr para a entrada de museus e catedrais, absorver a história e não ligar a nada mais, é sim tomar-lhes a pulsação à terra e às gentes e deixarmo-nos neste grandioso contemplar ao qual a única coisa que vem pesar é minha solidão ardente. Não ardente como uma fogueira, mas como uma vela, que a pouco e pouco mas assiduamente vai lambendo o pavio e chorando sua cera.

Dia último. 01:00. Estação. Bem, penso que a viagem não acaba aqui. Verdade? Quando não há um lugar a que voltar nada acaba. Continuarei a percorrer meus caminhos interiores a cada dia da minha vida como se fosse a primeira vez que o fizesse. A cada momento que dobro esta esquina reparo em mais algum pormenor. Diferente, irreverente...

É inegável. Todos nós teremos um dia de nos perder nas ruas da cidade e amá-la sem medo do frio das pedras da calçada. Poderia aqui repetir a história de que até o mais duro, ao fim de um dia absolutamente normal precisa de uma nesga de carinho e atenção. Mas não me vou dar a sentimentalismos (deixemos isso para outro dia) e direi que se fosse cavalo, era um puro sangue a trotar por esse mundo fora.

Tomei-lhe o pulso. Este será o prólogo de um "viver para contá-la".