quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

sucção

Mergulho e rapidamente sou sugado. Nem foram precisas as técnicas que me tentavam ensinar na piscina há uns anos! Ai Passado, Passado. Porque te vejo quando olho para o lugar do passageiro e tu não estás? Porque te chamo nas ruas que gastámos com os nossos passos e tu não apareces? Porque foste embora, Passado?

Viver não é mais o nome da minha existência. Chama-se morte lenta a isto que constitui, partícula a partícula, o meu ser. Passado, porque não te limitaste a passar simplesmente? Tinhas também de me levar o sorriso e a vontade de reinar o meu mundo?

Como um sistema isolado e não divergente rompi com tudo (afinal não era preciso romper com muito!). Para a frente o abismo, para trás o rio de correntes fortes que não ouso voltar a enfrentar.

Mas não, não é o fim. "Sou como as árvores e morro de pé!" Chegou a hora,...

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